As principais preocupações para músicos de instrumentos harmônicos/polifônicos, ou instrumentos que podem facilmente tocar mais de uma nota de cada vez, como Guitarra, Baixo Elétrico, Violão, Viola, Cavaquinho, Teclado, Banjo e etc...
Baixo elétrico - é um instrumento de cordas semelhante a uma guitarra elétrica, maior em tamanho e com um som mais grave. Também é muito relacionado e inspirado no
Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas captadas por dispositivos chamados captadores são transformadas em sinais elétricos que são amplificados e tocados por meio de uma caixa de som (geralmente um cubo). Vários componentes elétricos e configurações do amplificador podem ser usadas para alterar o som do instrumento.
O primeiro baixo elétrico a ser produzido em massa foi desenvolvido por Leo Fender, o conhecido fabricante de guitarras. A mudança do formato do instrumento, para algo parecido com uma guitarra e a utilização de trastes facilitaram seu uso, pois os músicos na época utilizavam o contrabaixo, e seu tamanho tornava impossível várias formas de transporte. O primeiro Fender Precision Bass foi vendido em 1951. Outro modelo lendário, o Fender Jazz Bass foi lançado em 1960.
Em seguida, outras companhias como a Gibson, a Danelectro e várias outras começaram a produção de seus modelos próprios de baixos elétricos. Isso permitiu aos baixistas variar os sons e o visual para se adequar a sua banda. Este trabalho continuou, e muitas outras companhias e luthiers continuaram o trabalho de Leo Fender.
A Guitarra (AO 1945: eléctrica) (também chamada apenas de guitarra) é um instrumento musical pertencente à família das guitarras, cujo som é sempre amplificado eletronicamente. É um Instrumento de cordas (ou cordofone), ou seja, o som é produzido manualmente pela vibração das cordas como no violão, porém é transformado em sinal elétrico devido a ação de captadores magnéticos (na maioria dos modelos).
Os sinais elétricos podem ser simplesmente amplificados e emitidos por um alto-falante que converte os sinais elétricos em ondas sonoras, ou pode ser modificado antes de ser novamente convertido em som pelo alto-falante.
Por sua potência sonora e pela possibilidade de alteração eletrônica de diversas características de seu timbre, as guitarras elétricas são utilizadas principalmente no rock, música pop, blues e jazz, podendo ser encontradas ainda em outros gêneros musicais.
Violão é uma guitarra acústica com cordas de nylon ou aço, concebida inicialmente para a interpretação de peças de música erudita. O corpo é oco e chato, em forma de oito, e feito de várias madeiras diferentes. O braço possui trastes que a tornam um instrumento temperado. As versões mais comuns possuem seis cordas de nylon, mas há violões com outras configurações, como o violão de sete cordas e o violão baixo, com 4 cordas, afinadas uma oitava abaixo das 4 cordas mais graves do violão.
Diversas características do violão o tornam propício ao acompanhamento do canto. Entre elas, a extensão, o volume sonoro, a relativa riqueza harmônica, o baixo custo e o peso reduzido. Isso também o torna o instrumento preferido de alguns intérpretes. Como é fácil de transportar, é comum ver grupos de pessoas reunidas em torno de um violão em festas, bares, praias, estádios, estações de trem ou outros locais ou situações em que as pessoas se agrupam. A execução puramente harmônica para o acompanhamento do canto é facilmente dominada e as revistas com cifras e tablaturas dos sucessos musicais do momento são facilmente encontráveis em qualquer quiosque de jornais. Poucos instrumentos são tão presentes no cotidiano, executados por músicos amadores tanto quanto por profissionais.
No Brasil, apresentações com "um banquinho e um violão", em pequenos espaços, com um cantor se acompanhando ao violão são comuns na bossa nova e na MPB.
Viola caipira, também conhecida como viola sertaneja, viola nordestina, viola cabocla e viola brasileira, é um instrumento musical de cordas. Com suas variações, é popular principalmente no interior do Brasil, sendo um dos simbolos da música popular brasileira.
Tem sua origem nas violas portuguesas, oriundas de instrumentos árabes como o alaúde. As violas são descendentes diretas da guitarra latina, que, por sua vez, tem uma origem arábico-persa. As violas portuguesas chegaram ao Brasil trazida por colonos portugueses de diversas regiões do país e passou a ser usada pelos jesuítas na catequese de indígenas. Mais tarde, os primeiros caboclos começaram a construir violas com madeiras toscas da terra. Era o início da viola caipira.
O cavaquinho (também chamado braguinha, braga, machete, machetinho ou machete-de-braga) é um instrumento da família dos cordofones originário do Minho, norte de Portugal, que mais tarde foi amplamente introduzido na cultura popular de Braga pelos nobres Biscainhos e de onde foi depois levado para outras paragens como Cabo Verde, Moçambique, Brasil, Hawaii e Madeira.
Com 12 trastos na forma original o cavaquinho tem uma afinação própria da cidade de Braga que é ré-lá-si-mi. No entanto, as suas quatro cordas de tripa ou de metal, são também afinadas em ré-si-sol-sol, mi-dó#-lá-lá, mi-ré-si-sol, ré-si-sol-ré ou, mais raramente, em mi-si-sol-ré conforme o pais onde é utilizado e de acordo com os costumes etnográficos de cada região portuguesa. Um dos mais exímios instrumentistas portugueses que frequentemente utiliza o cavaquinho em novas abordagens da música popular é Júlio Pereira.
No Brasil este instrumento é usado nas congadas paulistas e forma historicamente o conjunto básico, junto com o bandolim, a flauta e o violão, para execução de choros. Waldir Azevedo é o mais conhecido músico de choro que tocava esse instrumento. Considerado, ainda em vida deste, como seu sucessor, o músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje considerado uma das principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por Waldir Azevedo. Canhotinho é há cerca de 40 anos o arranjador do renomado conjunto de samba Demônios da Garoa.
As ilhas do Hawaii têm um instrumento baseado no cavaquinho chamado ukulele, também com quatro cordas e um formato semelhante ao do cavaquinho, que se julga ser uma alteração do cavaquinho, levado por emigrantes portugueses em 1879.
O teclado é um instrumento musical eletrônico, temperado, no qual se executam melodias e notas, formando uma harmonia. É composto por um conjunto de teclas adjacentes pretas e brancas, que quando pressionadas produzem os sons.
O número de teclas pretas e brancas nos teclados atuais podem variar de acordo com o fabricante. Por padrão, os teclados arranjadores da Yamaha vem com 61 teclas, (36 brancas e 25 pretas). Já os da marca Casio vem com numeração diferente: 59 teclas (34 brancas e 25 pretas).
Os instrumentos de teclas como o cravo, o órgão e o piano surgiram no século XIV, bem antes do teclado propriamente dito ou piano digital, que foi aparecer só nos anos 60. Durante o século XX, os instrumentos de teclas já vinham ganhando avanços, como a criação de instrumentos eletromecânicos, como o Ondes Martenot, além dos órgãos eletrônicos que passaram a usar osciladores e divisores de freqüência para produzir formas de ondas.
O teclado surgiu nos anos 60 por Robert Moog, fundador da Moog Music Inc. Os primeiros teclados eram comercialmente inacessíveis, custavam acima de U$10.000. Além disso, eram muito grandes, do tamanho de uma parede, possuíam inúmeros cabos semelhantes aos de telefone e eram muito difíceis de manusear e estabilizar uma afinação.
Atualmente os teclados possuem fantásticos recursos como um visor LCD, facilitando o manuseio do usuário, uma gama enorme de sons e efeitos, além de poderem ser conectados aos computadores, permitindo uma grande possibilidade de exploração ainda maior dos sons.
Um banjo é instrumento de corda da família do alaúde, de corpo redondo, com uma abertura circular na parte posterior. Consta de uma armação circular, atualmente produzida em pvc, sobre o qual se retesa uma pele (antigamente pregada, hoje presa por um mecanismo de cola sintética), um braço longo e fino, com trastes e cordas metálicas ou de tripa retorcida. Baseado em vários instrumentos africanos, foi desenvolvido nos Estados Unidos da América pelos escravos negros, no século XVII, e adotado por grupos ambulantes de músicos brancos, no século XIX. É muito usado na música folk estadunidense e pelos grupos de bluegrass.Posteriormente teve grande importância na música jazz.
Incorporado às rodas de samba em meados da década de 70, quando o músico e intérprete Almir Guineto adotou uma ideia de seu parceiro musical e humorista, Mussum, adaptando o corpo do instrumento estadunidense ao braço do cavaquinho. Assim, percebeu que, além da qualidade do som, a armação reforçada do banjo reduzia os riscos de rompimento de cordas. O banjo passou a ser utilizado com apenas 4 - utilizando o mesmo número de trastes e a afinação do cavaquinho, mas com a peculiaridade da batida diferenciada - ou 6 cordas.
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